Um dos mais belos aspectos da utilização das rochas é em sepulturas, estando relacionada à Arte Cemiterial.
Neste blog exibiremos algumas sepulturas com relações biográficas dos seus ocupantes.
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Evocações da Vida...
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Evocações da Vida...
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Cumpre viver.
Sepultura da Pianista Georgina Campos Salles, de 1928, no Cemitério do Campo Santo, em Salvador, Bahia.
Os dedos entrelaçados da musa, com sua lira deixada de lado, representando a musicista que não mais toca, é mensagem bastante e suficiente... a lembrar que "Fugit tempus irreparabile... Carpe diem..."
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Matéria do Jornal "A Tarde" - Salvador, Bahia, de 20 de janeiro de 1928:"Era uma pianista consagrada
MORREU A PROFESSORA D. GEORGINA SALLES.
Tem sido muito lamentado, principalmente no nosso meio artistico, o infausto desaparecimento da distincta pianista prof Georgina Cabral Salles hontem ocorrido, na "Maternidade Climerio de Oliveira".
Natural do Pará, vivia ha muitos anos na Bahia. D. Georgina Salles era uma artista de merecimento, sendo sempre ouvida com applausos na nossa sociedade.
Casada com o prof Camerino Salles, não deixou filhos.
Seu enterramento realizar-se-á, hoje, no cemiterio do Campo Santo.
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Comentário enviado pela neta de Georgina Cabral Salles, agosto de 2009:
"Georgina, minha avó, deixou três filhos, sendo um Jorge Vinicius Salles, meu pai, pianista; Luis Eduardo Salles que tocava viola na OSB e Cezar Orlando Salles, que foi engenheiro. Assim que o jornal noticiou erradamente que ela nao deixa filhos!
Meu avo , Camerino , do segundo casamento com Cassi Salles ainda teve dois filhos , Nelia Salles e Mecenas Salles.
Gostei de ler sobre ela !Obrigada"
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Camerino Salles, nascido em 06 de junho de 1890, em Belém, Pará, faleceu em 17 de maio de 1980, em Salvador, Bahia.
Algumas das obras de Camerino Salles:
- "Lamento op.9" - Valsa para piano
- "Mary Pickford op.10" - Valsa para piano
- "Apaixonada op.11" - Valsa para piano
- "Berceuse op.12" - Para violino e piano
- "Prelúdio op.16" - Para piano
- “Cara cirrà natia” – da ópera “Fosca”, de Antônio Carlos Gomes – arranjo para violino e piano.
- “Ave Maria” – para quinteto de cordas sobre melodia de Antônio Carlos Gomes
- “Elegia e Tarantella” – para quarteto de cordas – op.34-A (1938)
- “Saudades” – violino solo, opus 2.
- “Serenata ao Luar” – canção sem palavras para pequena orquestra. op.32. (1936)
- "A fiandeira op.29 n.2" - Para canto e piano. Letra de Otto Bitencourt.
Em setembro de 1925, com o prefixo SQ1D, foi instalada a Rádio Sociedade da Bahia, em uma festa solene, com comparecimento do governador da Bahia,Francisco Marques de Góis Calmon, e seus secretários. Falando em nome da rádio, o professor Cesário de Andrade expôs os fins da sociedade fundada, como "obra altamente patriótica de colaborar na educação cívica, artística e literária do povo baiano". Em irradiações que ocorriam às terças, quintas e sábados, das 19:30 às 21:30 horas, uma orquestra de professores, na qual participava Georgina Salles, atuava sob a direção do maestro Camerino Salles. Costumeiramente surgiam programas com números especiais de canto por artistas de destaque no meio social baiano.
Por informações da família, no Museu da Universidade do Pará encontra-se o acervo Vicente Salles, no qual estão as musicas de Camerimo Salles.
Abaixo, uma notícia relacionada a Camerino Salles, no Jornal "A Tarde", de Salvador, publicado a 08 de outubro de 1930:
Publicado em O8 de outubro de 1930 - Jornal "A Tarde" - Salvador - Bahia.
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Georgina Cabral estudou piano na cidade do Porto (Portugal) com Ernesto Maia. Em 1912 concluiu os estudos e regressou ao Brasil.
ResponderExcluirMinha tia avó, tenho um caderno de minha avó , Dagmar Cabral Diniz, irmã dela e também pianista, com a publicação das apresentações que faziam juntas. Eram lindas. Muito obrigada.
ResponderExcluirCamerino Salles tambem foi luthier e restaurou violinos na capital de salvador. Estou restaurando 2 violinos que o mesmo restaurou em 1930 e 1967.
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